Rubéola
Também
conhecida como sarampo
alemão,
a rubéola
é
uma virose ou doença infecto-contagiosa muito comum no período da
infância, mas que também pode ocorrer em adultos não vacinados ou
que não tiveram a doença quando crianças. Normalmente, as
infecções por estes vírus produzem imunidade permanente, ou seja,
ocorre apenas uma vez na vida.
Transmitida
por via respiratória, a rubéola é causada por um vírus RNA
chamado Togavírus.
As epidemias de rubéola geralmente ocorrem em ciclos de 06 a 10
anos, no período do inverno e da primavera, atingindo principalmente
crianças em idade escolar até 9 anos e adolescentes após a
vacinação.
A
síndrome da rubéola congênita é aquela em que o bebê é
contaminado com o vírus durante a gravidez e já nasce com a doença.
Ter rubéola durante a gravidez pode levar ao aborto espontâneo,
malformação ou morte fetal e por isso ela deve ser prevenida com a
vacina tríplice-viral antes de engravidar.
Sintomas
da Rubéola Congênita
O
bebê com rubéola congênita pode apresentar sintomas:
- Transitórios: Púrpura, Trombocitopenia, Hepatoesplenomegalia, Icterícia, Meningoencefalite, Osteopatia radioluzente.
- Permanentes: Cegueira, Deficiência auditiva, Malformações cardíacas, Catarata, Glaucoma, Retinopatia pigmentar.
- Tardios: Atraso no desenvolvimento, Diabetes mellitus.
Comumente
os bebês com rubéola congênita apresentam mais de 1 sinal ou
sintoma da doença, mas também podem ter somente 1 malformação
congênita e a mais comum é a cegueira.
Transmissão
da Rubéola
Os
bebês que nascem com rubéola congênita
podem
transmitir a doença através das secreções respiratórias e urina
por cerca de 1 ano
e
por isso devem ser mantidos a distância de outras crianças que
ainda não tenham sido vacinadas.
Tratamento
para Rubéola Congênita
O
tratamento para rubéola congênita consiste em aliviar os sintomas
da doença. As complicações nem sempre podem ser tratadas mas o
tratamento clínico, cirúrgico ou a reabilitação deverão ser
iniciado precocemente para um melhor prognóstico do bebê.
Diagnóstico
da Rubéola Congênita
O
diagnóstico da rubéola congênita é feito pela observação dos
sinais e sintomas da doença e confirmado através de exames de
sangue ou do isolamento do vírus nas secreções nasais.
A
Eficiência da Vacina Contra a Rubéola
Para
diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é muito
importante, recomendada aos 15 meses de idade (vacina MMR) e para
todos os adultos que ainda não tiveram a doença (vacinação de
bloqueio). É importante saber que a Criança que nasce com rubéola
pode transmitir o vírus por até um ano. Por isso, devem ser
afastadas de outras crianças e de gestantes que ainda não tiveram a
doença. A
vacina contra a rubéola, eficiente em quase 100% dos casos, deve ser
administrada em crianças aos 15 meses de vida. A vacina é composta
por vírus vivos atenuados e pode ser produzida na forma monovalente,
associada com sarampo (dupla viral) ou com sarampo e caxumba
(tríplice viral).
A
doença não é séria e as crianças de sexo masculino não
necessitam tomar vacina, porém, frequentemente isso ocorre para
prevenir epidemias ou evitar o risco de, depois de adultos, infetar
sua companheira grávida não vacinada.
A
Historia da Vacina
No
início do século XVIII, a varíola era uma doença que causava a
morte de muitos indivíduos e, em razão da doença, muitas crianças
nem chegavam a atingir a fase adulta. Porém, já nessa época, a
esposa de um embaixador inglês, Lady Mary, já havia associado que
indivíduos saudáveis que recebiam, por vias cutâneas, o líquido
oriundo do ferimento da doença de indivíduos adoecidos estavam
imunes à varíola. Esse método foi chamado de variolação e foi
bastante utilizado até o fim do século.
Também
nesse mesmo século, o médico inglês Edward Jenner, após inúmeras
observações, percebeu que pessoas que conviviam com vacas -
inclusive as adoecidas pela varíola - e possuíam ferimentos tais
como esses animais, não eram contagiados. Assim, injetou o pus
dessas vacas em um menino saudável e, tempos depois, apesar das
reações adversas, foi inoculado com a varíola humana e não
adoeceu. Assim, continuou esse procedimento em várias pessoas,
retirando o pus dos adoecidos e transferindo para as pessoas, como
forma de prevenir a moléstia. Anos depois, inoculou no garoto que
participou de seu primeiro experimento e em mais duas pessoas e ambos
continuaram imunes.
Em
sua publicação, que deu origem ao nome “vacina”, Jenner usou o
termo “varíola da vaca” em latim: "variola vaccinae” que,
com o tempo, acabou popularizado o termo “inoculação da vacina”,
tal como a própria técnica (lembre-se de quantas vítimas dessa
doença iam a óbito até então). O sucesso foi tanto que, em 1805,
Napoleão Bonaparte obrigou que todos seus soldados fossem vacinados,
o que gerou alguns conflitos. Um conflito mais recente, e que é
estudado nas aulas de História do Brasil, também por questões
parecidas, foi a “Revolta da Vacina”, que ocorreu em 1904 no Rio
de Janeiro, uma tentativa do então presidente, Rodrigues Alves,
juntamente com o prefeito Pereira Passos e o médico Oswaldo Cruz, de
executar uma grande empreitada sanitária, como forma de “modernizar”
e higienizar a região.
Esse
projeto consistia em, além de retirar as pessoas das ruas, levantar
guerra a mosquitos, ratos e outros animais “maléficos”, também
obrigar a população inteira a vacinar contra a varíola, criando,
inclusive, a Lei da Vacina Obrigatória, em 31 de outubro de 1904. A
reação popular foi extrema: pedradas, protestos, incêndios, dentre
outras formas de revolta, que fizeram com que o governo revisse a
obrigatoriedade.
Atualmente
a varíola é considerada uma doença erradicada, mas, entretanto, há
muitas controvérsias entre o uso ou não de vacinas. Alguns médicos
alegam que a melhoria das condições de vida das pessoas, incluindo
aí o saneamento básico de qualidade e boas condições de
alimentação, poderia causar tanto efeito contra estas doenças
quanto com o uso de vacinas.
O
principio básico por tráz do funcionamento da vacina é muito
simples. Basicamente, o que a vacina carrega em sua forma mais comum
é: um agente patológico infectocontagioso e, em alguns casos, algum
tipo de conservante para manter a vacina estéril por um longo
período de tempo. Os patógenos presentes nas vacinas são os não
são capazes de causar uma grande infecção no corpo, ou porque
estão em sua forma atenuada ou porque é um patógeno que não se
desenvolve bem nos seres humanos, que permite que o corpo desenvolva
sua proteção naturalmente, mantendo-o preparado para quando o
patógeno verdadeiro infecte o corpo. O objetivo das vacinas é
estimular o organismo a produzir anticorpos contra determinados
patógenos, principalmente a vírus e bactérias. Se entramos em
contato com o vírus da rubéola, por exemplo, ficamos doente apenas
uma vez, pois o corpo produz anticorpos que impedem que o vírus
volte a nos infectar no futuro, o que seria uma forma radical de
imunização, nesse caso o corpo teve que adquirir a infecção
verdadeira para criar imunidade, as vacinações contornam este
problema, pois conseguem imunizar uma grande quantidade de pessoas de
uma forma não agressiva, fazendo sua eficiência ser muito grande e
imunizando todos que a tomam. Normalmente uma vacina age apenas
contra um único patógeno específico. Por exemplo, a vacina contra
o sarampo não protege que tomou contra catapora e vice-versa. Já
existem vacinas conjuntas, que são, na verdade, um grupo de vacinas
dadas em uma única administração, como a vacina tríplice viral,
que é composta por três vacinas em uma única injeção: sarampo,
rubéola e caxumba. O sistema imunológico é estimulado
simultaneamente contra esses três vírus e adquire resistências aos
três patógenos, mas nem todas as vacinas podem ser dadas
simultaneamente.
Grande
parte do processo de criação de uma vacina é criá-la de modo que
o agente patogênico consiga estimular o sistema imunológico a criar
anticorpos, mas não sejam capazes de provocar uma doença. Algumas
vezes basta expor o organismo à bactéria ou ao vírus mortos para
haver produção de anticorpos e tornar o paciente imune a este
patógeno. No entanto, nem todos os vírus ou bactérias mortos são
capazes de estimular o sistema imunológico, o que fez com que fossem
criadas outras maneiras de imunizar a população.
Tipos
de vacinas
Vacinas
Inativas: São as vacinas
produzidas a partir de patógenos mortos ou partes de suas membranas.
Esses tipos de vacinas são as mais seguras, mas costumam apresentar
uma capacidade de imunização mais baixa, é necessário mais de uma
dose para criar uma proteção prolongada. Em alguns casos a
imunização desaparece após alguns anos, fazendo com que seja
necessárioaplicações de reforço. Ex.: Pólio, Cólera, Raiva,
HPV, Influenza, Tifo, Hepatite tipo A, etc...
Vacinas
Toxoides: Algumas vezes o que
causa doença não é o patógeno invasor, mas sim algumas toxinas
que o mesmo produz. Neste caso, a vacina não precisa ser direcionada
contra ele, basta que o sistema imunológico consiga ter anticorpos
contra as toxinas. As toxoides são vacinas feitas com toxinas
modificadas, incapazes de causar doença. Ex.: Tétano e Difteria.
Vacinas
Imunoglobulinais: As
imunoglobulinas são um tipo de imunização diferente das vacinas.
As vacinas são chamadas de imunização ativa, pois induzem o
sistema imune a produzir anticorpos. As imunoglobulinas são chamadas
de imunização passiva, pois elas próprias já são os anticorpos.
Ex.: Hepatite tipo B.
Vacinas
Vivas Atenuadas: Nem todas as
vacinas que são criadas são capazes de imunizar quem as toma, pois,
às vezes, a versão morta do patógeno não gera reação no corpo,
o corpo não produz os anticorpos necessários, a não ser que o
mesmo seja exposto ao germe vivo. Neste caso, a opção é manter o
patógeno em questão vivo, mas atenuado, ou seja, fraco o suficiente
para não conseguirem causar sintomas relevantes. Ex.: Catapora,
Rubéola, Caxumba, Varíola, Sarampo, Febre amarela, etc...
Conclusões
As
vacinas foram criadas desde seu início com um único objetivo:
ajudar no combate a patógenos. Desde suas criações mais rusticas
na China, a vacina tem sido usada como método de se proteger contra
doenças que possam acometer a humanidade, ainda é considerada a
melhor maneira de imunizar a população contra alguma infecção
especifica, fazendo com que seu corpo aprenda a combater determinado
patógeno, de forma que, quando tiver a infecção verdadeira, o
sistema imunológico do seu corpo irá agir de forma muito mais
rápida e efetiva, pois já possuirá os anticorpos necessários para
o combate do patógeno, coisa que demoraria muito mais tempo caso o
corpo fosse exposto a forma mais agressiva da infecção. Vacinas não
provocam as doenças as quais elas protegem, só fazem com que seu
corpo sinta sintomas mais leves do que aqueles que seriam sentidos
caso você realmente ficasse doente, elas foram a melhor maneira
encontrada pela medicina para combater doenças que atacavam a
humanidade a muito tempo, elas foram tão efetivas que até fizeram a
varíola ser a primeira doença extinta pela humanidade, pois
conseguiam tornar a pessoa imune a doença antes mesmo de
desenvolve-la, elas são umas das maiores criações da medicina.
Guilherme Ferreira, 12.
Guilherme Ferreira, 12.
Rubéola
também conhecida como sarampo, que por mais que seja mais comum na
infância, pode ser atingido por qualquer um, que não foi vacinado,
que tem 100% de eficácia em maior parte dos casos, por isso a
importância. A rubéola congênita, vem do nascimento, quando o bebê
adquiri o vírus nas gravidez e já nasce com a doença, o que
também pode vir causar o aborto espontâneo. O bebê é diagnosticado
nas primeiras horas de vida, quando aparenta um ou mais sintomas a
doença (como cegueira e “bolinhas” vermelhas pelo corpo.),
depois de exames feitos ainda na maternidade.
Isabela Mota Sandre,14.
Isabela Mota Sandre,14.
Desde
que a vacina se tornou uma utilização diária para toda a
populaçao, milhares de pessoas começaram a ficar imunes de muitas
doenças, porém é importante lembrar que a vacina não cura, ela
evita uma certa pessoa a não pegar tal doença em que a vacina foi
aplicada.Edward Jenner descobriu, por meio de uma doença de vaca,
que pessoas que mantinham o contato com essas certas vacas, estavam
imunes a Varíola, que era uma doença em que estava causando a morte
de muitos indivíduos, por meio disso, ele determinou a vacina,
injetando o pus das vacas em pessoas que já mantinham contato com os
animais infectados.
Júlia Gomes, 15.
Concluo
que a Rubéola Congênita é uma doença muito contagiosa, as pessoas
acham que não tem problema deixar de tomar uma vacina, mas a vacina
te protege de todas as doenças, e você gravida prejudica o bebê, o
deixando correrem sérios riscos, a rubéola congênita ela é
diagnosticada por exames de sangue ou do isolamento do vírus nas
secreções nasais. Os sintomas que os bebês podem ter
são:transitórios: Púrpura, Trombocitopenia, Hepatoesplenomegalia,
Icterícia, Meningoencefalite, Osteopatia radioluzente. Permanentes:
Cegueira, Deficiência auditiva, Malformações cardíacas, Catarata,
Glaucoma, Retinopatia pigmentar. Tardios: Atraso no desenvolvimento,
Diabetes mellitus. Mas também podem ter somente 1 malformação
congênita e a mais comum é a cegueira, as crianças podem
transmitir a doença pela secreções respiratórias e urina por
cerca de 1 ano e por isso devem ser mantidos a distância de outras
crianças que ainda não tenham sido vacinadas.
Kauany Curti, 18.
Kauany Curti, 18.