domingo, 15 de novembro de 2015

Rubéola Congênita

Rubéola

Também conhecida como sarampo alemão, a rubéola é uma virose ou doença infecto-contagiosa muito comum no período da infância, mas que também pode ocorrer em adultos não vacinados ou que não tiveram a doença quando crianças. Normalmente, as infecções por estes vírus produzem imunidade permanente, ou seja, ocorre apenas uma vez na vida.
Transmitida por via respiratória, a rubéola é causada por um vírus RNA chamado Togavírus. As epidemias de rubéola geralmente ocorrem em ciclos de 06 a 10 anos, no período do inverno e da primavera, atingindo principalmente crianças em idade escolar até 9 anos e adolescentes após a vacinação.


Rubéola Congênita

A síndrome da rubéola congênita é aquela em que o bebê é contaminado com o vírus durante a gravidez e já nasce com a doença. Ter rubéola durante a gravidez pode levar ao aborto espontâneo, malformação ou morte fetal e por isso ela deve ser prevenida com a vacina tríplice-viral antes de engravidar.


Sintomas da Rubéola Congênita

O bebê com rubéola congênita pode apresentar sintomas:
  • Transitórios: Púrpura, Trombocitopenia, Hepatoesplenomegalia, Icterícia, Meningoencefalite, Osteopatia radioluzente.
  • Permanentes: Cegueira, Deficiência auditiva, Malformações cardíacas, Catarata, Glaucoma, Retinopatia pigmentar.
  • Tardios: Atraso no desenvolvimento, Diabetes mellitus.
Comumente os bebês com rubéola congênita apresentam mais de 1 sinal ou sintoma da doença, mas também podem ter somente 1 malformação congênita e a mais comum é a cegueira.



Transmissão da Rubéola

Os bebês que nascem com rubéola congênita podem transmitir a doença através das secreções respiratórias e urina por cerca de 1 ano e por isso devem ser mantidos a distância de outras crianças que ainda não tenham sido vacinadas.

Tratamento para Rubéola Congênita

O tratamento para rubéola congênita consiste em aliviar os sintomas da doença. As complicações nem sempre podem ser tratadas mas o tratamento clínico, cirúrgico ou a reabilitação deverão ser iniciado precocemente para um melhor prognóstico do bebê.

Diagnóstico da Rubéola Congênita

O diagnóstico da rubéola congênita é feito pela observação dos sinais e sintomas da doença e confirmado através de exames de sangue ou do isolamento do vírus nas secreções nasais.

A Eficiência da Vacina Contra a Rubéola

Para diminuir a circulação do vírus da rubéola, a vacinação é muito importante, recomendada aos 15 meses de idade (vacina MMR) e para todos os adultos que ainda não tiveram a doença (vacinação de bloqueio). É importante saber que a Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus por até um ano. Por isso, devem ser afastadas de outras crianças e de gestantes que ainda não tiveram a doença. A vacina contra a rubéola, eficiente em quase 100% dos casos, deve ser administrada em crianças aos 15 meses de vida. A vacina é composta por vírus vivos atenuados e pode ser produzida na forma monovalente, associada com sarampo (dupla viral) ou com sarampo e caxumba (tríplice viral).
A doença não é séria e as crianças de sexo masculino não necessitam tomar vacina, porém, frequentemente isso ocorre para prevenir epidemias ou evitar o risco de, depois de adultos, infetar sua companheira grávida não vacinada.


A Historia da Vacina
No início do século XVIII, a varíola era uma doença que causava a morte de muitos indivíduos e, em razão da doença, muitas crianças nem chegavam a atingir a fase adulta. Porém, já nessa época, a esposa de um embaixador inglês, Lady Mary, já havia associado que indivíduos saudáveis que recebiam, por vias cutâneas, o líquido oriundo do ferimento da doença de indivíduos adoecidos estavam imunes à varíola. Esse método foi chamado de variolação e foi bastante utilizado até o fim do século.
Também nesse mesmo século, o médico inglês Edward Jenner, após inúmeras observações, percebeu que pessoas que conviviam com vacas - inclusive as adoecidas pela varíola - e possuíam ferimentos tais como esses animais, não eram contagiados. Assim, injetou o pus dessas vacas em um menino saudável e, tempos depois, apesar das reações adversas, foi inoculado com a varíola humana e não adoeceu. Assim, continuou esse procedimento em várias pessoas, retirando o pus dos adoecidos e transferindo para as pessoas, como forma de prevenir a moléstia. Anos depois, inoculou no garoto que participou de seu primeiro experimento e em mais duas pessoas e ambos continuaram imunes.
Em sua publicação, que deu origem ao nome “vacina”, Jenner usou o termo “varíola da vaca” em latim: "variola vaccinae” que, com o tempo, acabou popularizado o termo “inoculação da vacina”, tal como a própria técnica (lembre-se de quantas vítimas dessa doença iam a óbito até então). O sucesso foi tanto que, em 1805, Napoleão Bonaparte obrigou que todos seus soldados fossem vacinados, o que gerou alguns conflitos. Um conflito mais recente, e que é estudado nas aulas de História do Brasil, também por questões parecidas, foi a “Revolta da Vacina”, que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro, uma tentativa do então presidente, Rodrigues Alves, juntamente com o prefeito Pereira Passos e o médico Oswaldo Cruz, de executar uma grande empreitada sanitária, como forma de “modernizar” e higienizar a região.
Esse projeto consistia em, além de retirar as pessoas das ruas, levantar guerra a mosquitos, ratos e outros animais “maléficos”, também obrigar a população inteira a vacinar contra a varíola, criando, inclusive, a Lei da Vacina Obrigatória, em 31 de outubro de 1904. A reação popular foi extrema: pedradas, protestos, incêndios, dentre outras formas de revolta, que fizeram com que o governo revisse a obrigatoriedade.
Atualmente a varíola é considerada uma doença erradicada, mas, entretanto, há muitas controvérsias entre o uso ou não de vacinas. Alguns médicos alegam que a melhoria das condições de vida das pessoas, incluindo aí o saneamento básico de qualidade e boas condições de alimentação, poderia causar tanto efeito contra estas doenças quanto com o uso de vacinas.


A Eficiência das Vacinas

O principio básico por tráz do funcionamento da vacina é muito simples. Basicamente, o que a vacina carrega em sua forma mais comum é: um agente patológico infectocontagioso e, em alguns casos, algum tipo de conservante para manter a vacina estéril por um longo período de tempo. Os patógenos presentes nas vacinas são os não são capazes de causar uma grande infecção no corpo, ou porque estão em sua forma atenuada ou porque é um patógeno que não se desenvolve bem nos seres humanos, que permite que o corpo desenvolva sua proteção naturalmente, mantendo-o preparado para quando o patógeno verdadeiro infecte o corpo. O objetivo das vacinas é estimular o organismo a produzir anticorpos contra determinados patógenos, principalmente a vírus e bactérias. Se entramos em contato com o vírus da rubéola, por exemplo, ficamos doente apenas uma vez, pois o corpo produz anticorpos que impedem que o vírus volte a nos infectar no futuro, o que seria uma forma radical de imunização, nesse caso o corpo teve que adquirir a infecção verdadeira para criar imunidade, as vacinações contornam este problema, pois conseguem imunizar uma grande quantidade de pessoas de uma forma não agressiva, fazendo sua eficiência ser muito grande e imunizando todos que a tomam. Normalmente uma vacina age apenas contra um único patógeno específico. Por exemplo, a vacina contra o sarampo não protege que tomou contra catapora e vice-versa. Já existem vacinas conjuntas, que são, na verdade, um grupo de vacinas dadas em uma única administração, como a vacina tríplice viral, que é composta por três vacinas em uma única injeção: sarampo, rubéola e caxumba. O sistema imunológico é estimulado simultaneamente contra esses três vírus e adquire resistências aos três patógenos, mas nem todas as vacinas podem ser dadas simultaneamente.
Grande parte do processo de criação de uma vacina é criá-la de modo que o agente patogênico consiga estimular o sistema imunológico a criar anticorpos, mas não sejam capazes de provocar uma doença. Algumas vezes basta expor o organismo à bactéria ou ao vírus mortos para haver produção de anticorpos e tornar o paciente imune a este patógeno. No entanto, nem todos os vírus ou bactérias mortos são capazes de estimular o sistema imunológico, o que fez com que fossem criadas outras maneiras de imunizar a população.

Tipos de vacinas

Vacinas Inativas: São as vacinas produzidas a partir de patógenos mortos ou partes de suas membranas. Esses tipos de vacinas são as mais seguras, mas costumam apresentar uma capacidade de imunização mais baixa, é necessário mais de uma dose para criar uma proteção prolongada. Em alguns casos a imunização desaparece após alguns anos, fazendo com que seja necessárioaplicações de reforço. Ex.: Pólio, Cólera, Raiva, HPV, Influenza, Tifo, Hepatite tipo A, etc...

Vacinas Toxoides: Algumas vezes o que causa doença não é o patógeno invasor, mas sim algumas toxinas que o mesmo produz. Neste caso, a vacina não precisa ser direcionada contra ele, basta que o sistema imunológico consiga ter anticorpos contra as toxinas. As toxoides são vacinas feitas com toxinas modificadas, incapazes de causar doença. Ex.: Tétano e Difteria.

Vacinas Imunoglobulinais: As imunoglobulinas são um tipo de imunização diferente das vacinas. As vacinas são chamadas de imunização ativa, pois induzem o sistema imune a produzir anticorpos. As imunoglobulinas são chamadas de imunização passiva, pois elas próprias já são os anticorpos. Ex.: Hepatite tipo B.

Vacinas Vivas Atenuadas: Nem todas as vacinas que são criadas são capazes de imunizar quem as toma, pois, às vezes, a versão morta do patógeno não gera reação no corpo, o corpo não produz os anticorpos necessários, a não ser que o mesmo seja exposto ao germe vivo. Neste caso, a opção é manter o patógeno em questão vivo, mas atenuado, ou seja, fraco o suficiente para não conseguirem causar sintomas relevantes. Ex.: Catapora, Rubéola, Caxumba, Varíola, Sarampo, Febre amarela, etc...

Conclusões

As vacinas foram criadas desde seu início com um único objetivo: ajudar no combate a patógenos. Desde suas criações mais rusticas na China, a vacina tem sido usada como método de se proteger contra doenças que possam acometer a humanidade, ainda é considerada a melhor maneira de imunizar a população contra alguma infecção especifica, fazendo com que seu corpo aprenda a combater determinado patógeno, de forma que, quando tiver a infecção verdadeira, o sistema imunológico do seu corpo irá agir de forma muito mais rápida e efetiva, pois já possuirá os anticorpos necessários para o combate do patógeno, coisa que demoraria muito mais tempo caso o corpo fosse exposto a forma mais agressiva da infecção. Vacinas não provocam as doenças as quais elas protegem, só fazem com que seu corpo sinta sintomas mais leves do que aqueles que seriam sentidos caso você realmente ficasse doente, elas foram a melhor maneira encontrada pela medicina para combater doenças que atacavam a humanidade a muito tempo, elas foram tão efetivas que até fizeram a varíola ser a primeira doença extinta pela humanidade, pois conseguiam tornar a pessoa imune a doença antes mesmo de desenvolve-la, elas são umas das maiores criações da medicina.
Guilherme Ferreira, 12.

Rubéola também conhecida como sarampo, que por mais que seja mais comum na infância, pode ser atingido por qualquer um, que não foi vacinado, que tem 100% de eficácia em maior parte dos casos, por isso a importância. A rubéola congênita, vem do nascimento, quando o bebê adquiri o vírus nas gravidez e já nasce com a doença, o que também pode vir causar o aborto espontâneo. O bebê é diagnosticado nas primeiras horas de vida, quando aparenta um ou mais sintomas a doença (como cegueira e “bolinhas” vermelhas pelo corpo.), depois de exames feitos ainda na maternidade.
Isabela Mota Sandre,14.



Desde que a vacina se tornou uma utilização diária para toda a populaçao, milhares de pessoas começaram a ficar imunes de muitas doenças, porém é importante lembrar que a vacina não cura, ela evita uma certa pessoa a não pegar tal doença em que a vacina foi aplicada.Edward Jenner descobriu, por meio de uma doença de vaca, que pessoas que mantinham o contato com essas certas vacas, estavam imunes a Varíola, que era uma doença em que estava causando a morte de muitos indivíduos, por meio disso, ele determinou a vacina, injetando o pus das vacas em pessoas que já mantinham contato com os animais infectados.
Júlia Gomes, 15.

Concluo que a Rubéola Congênita é uma doença muito contagiosa, as pessoas acham que não tem problema deixar de tomar uma vacina, mas a vacina te protege de todas as doenças, e você gravida prejudica o bebê, o deixando correrem sérios riscos, a rubéola congênita ela é diagnosticada por exames de sangue ou do isolamento do vírus nas secreções nasais. Os sintomas que os bebês podem ter são:transitórios: Púrpura, Trombocitopenia, Hepatoesplenomegalia, Icterícia, Meningoencefalite, Osteopatia radioluzente. Permanentes: Cegueira, Deficiência auditiva, Malformações cardíacas, Catarata, Glaucoma, Retinopatia pigmentar. Tardios: Atraso no desenvolvimento, Diabetes mellitus. Mas também podem ter somente 1 malformação congênita e a mais comum é a cegueira, as crianças podem transmitir a doença pela secreções respiratórias e urina por cerca de 1 ano e por isso devem ser mantidos a distância de outras crianças que ainda não tenham sido vacinadas.
Kauany Curti, 18.